Quando começa a comunicação entre mãe e bebé?

Mas afinal quando começa a comunicação entre mãe e bebé?

Este processo de comunicação e aprendizagem da linguagem começa muito antes do teu bebé nascer.

Enquanto feto experimenta todos os tipos de sensações no teu útero e o ambiente é especialmente favorável para o desenvolvimento da audição.
Com 6 meses, o ouvido já se desenvolveu e ele pode começar a ouvir sons: o teu coração, os sons do teu corpo e os sons exteriores. E sabes qual ouve melhor? A tua voz, a voz materna.

Nos meses seguintes, ele fica familiarizado com a voz dos pais e há pesquisas que dizem que o ritmo e a melodia da voz faz com que os batimentos cardíacos do feto fiquem acelerados.
A partir daqui, dá-se início a uma comunicação contínua, entre o bebé e o mundo externo.

Imaginas que o primeiro choro do bebé também é a sua primeira forma de comunicação. Mas sabias que, chorar ainda é uma reação involuntária e, nesta fase, o bebé não sabe emitir outro som?
No entanto, mesmo que o choro do bebé seja involuntário há uma reação dos pais e como resposta a isso ele aprende que se consegue comunicar com o mundo exterior.

Os bebés aprendem as propriedades da língua ainda dentro do útero e logo após o nascimento aprendem a distinguir o som da fala dos demais sons, preferindo ouvir a melodia a voz humana a qualquer outro som.
Com o passar dos dias, entra num novo processo de diferenciação dos vários sons que escuta, além disso, consegue distinguir as palavras que tem sentidos em relação a outras.

Ele não responde às palavras desconexas, mas reage ao ouvir um discurso onde palavras têm sentidos e significados. No entanto, a comunicação vai muito mais além das palavras.

Entre os elementos que fazer parte dessa comunicação destaca-se a capacidade do bebé em compreender expressões emocionais tanto no rosto quanto no tom de voz e consegue perceber a desconexão do rosto com a voz.
Uma expressão facial que não condiz com o tom da voz deixa o bebé confuso. O olhar do cuidador também precisa de estar em sintonia com as expressões faciais.
Um rosto que fala, que expressa uma emoção, mas que mantém o olhar direcionado para longe do bebé também o deixa confuso.

Com estas formas de comunicação, forma-se uma relação de confiança e mutualidade que se vai estabelecer. O bebé reconhece a voz da mãe e o calor do seu corpo.
A mãe, por sua vez, desenvolve uma relação simbiótica com o seu filho e estabelece com ele uma comunicação pautada em experiências verbais e não verbais, oferecendo-se como o primeiro ambiente do qual o bebé precisa para se desenvolver emocionalmente.

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